A história demonstra que nenhum grupo político ou social sobreviveu sem concessões e coalizões. Aqueles que se consideravam mais fortes ou ‘puros’ sempre acabaram canibalizados por suas próprias divisões internas. É um fato inegável que se repete em todas as civilizações e épocas.
Uma liderança eficaz se fundamenta na realidade, por vezes, crua. Não faz sentido criticar a esquerda por cenários utópicos se a própria direita adota a mesma postura. Sem uma liderança estratégica, os grupos fragmentam-se, lutando por migalhas e se autodizimando.
Para evitar ser sempre o grupo que ‘perdeu com orgulho’, a direita precisa do Centro e de satélites políticos. A construção de pontes e a busca por alianças são fundamentais para a sua sobrevivência e para a conquista de vitórias.
