O governo dos Estados Unidos impôs duras sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sua esposa e seu filho, desencadeando uma reação explosiva do aliado de Lula.
A decisão, anunciada pelo Departamento do Tesouro norte-americano, resultou no bloqueio de todos os bens da família em território americano ou sob controle de cidadãos dos EUA. A medida foi aplicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), com base na Ordem Executiva 14059, que visa punir estrangeiros envolvidos no comércio internacional de drogas ilícitas.
Petro, em publicações na rede social X, classificou as sanções como um “paradoxo”, argumentando que a Colômbia é uma aliada histórica de Washington no combate ao narcotráfico. Apesar disso, o presidente colombiano afirmou que não cederá às pressões e prometeu resistência.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que os cartéis de drogas teriam se fortalecido significativamente desde o início do governo Petro. O presidente Donald Trump, por sua vez, afirmou que tais medidas visam “proteger” os cidadãos americanos. Os EUA sustentam que a produção de cocaína na Colômbia aumentou consideravelmente sob a gestão de Petro, alegação que o presidente colombiano classifica como tendo motivações políticas.
