Uma nova dinâmica nas relações Brasil-EUA começa a se desenhar após o recente encontro entre Lula e Donald Trump. Washington já enviou o primeiro sinal à diplomacia brasileira, demonstrando interesse em cooperação vital para sua segurança e indústria. Contudo, a pauta de Brasília inclui uma demanda que chama a atenção: a remoção de sanções contra Alexandre de Moraes.
Os Estados Unidos buscam firmar parcerias na exploração de minerais críticos para a fabricação de turbinas e em tecnologias avançadas para o setor de defesa. Este é um tema de alto interesse para a Casa Branca, sinalizando a importância estratégica da matéria-prima brasileira.
As tratativas serão aprofundadas em uma reunião crucial agendada para novembro, com a presença de autoridades de ambos os países. Pelo lado brasileiro, estarão presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
A comitiva americana contará com a participação do secretário de Estado, Marco Rubio, e do representante de Comércio, Jamieson Greer. A agenda inclui a possível redução de tarifas bilaterais e a revisão de sanções aplicadas a autoridades brasileiras.
É neste contexto que o governo Lula pretende formalizar o pedido para que Washington retire as sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito da Lei Magnitsky. Uma prioridade que ressoa no cenário diplomático atual.
