Alfredo Díaz, que foi governador de Nueva Esparta e lidera a oposição, faleceu enquanto estava sob a custódia do governo da Venezuela. Ele estava preso há mais de um ano no El Helicoide, sede do Sebin, em isolamento total e, segundo a ONG Foro Penal, recebia visitas quase nunca.
A ONG confirmou a morte neste sábado.
Alfredo Romero, presidente do Foro Penal, declarou que o Estado tem responsabilidade direta sobre a integridade de quem está preso.
Gonzalo Himiob, vice‑diretor do Foro Penal, apontou que, de acordo com o Protocolo de Minnesota, a morte pode ser considerada ilegal e pede uma investigação independente.
O partido Vontade Popular, da oposição, informou que Díaz teve um ataque cardíaco súbito e acusou o regime de perseguir e eliminar quem se opõe a ele.
A esposa de Díaz, Leynys Malavé, exigiu explicações ao governo:
Líderes da oposição dizem que Díaz pediu tratamento médico por meses e o governo recusou a atender.
Díaz foi preso em novembro de 2024, depois de denunciar fraudes nas eleições presidenciais de julho e criticar problemas no fornecimento de energia de Nueva Esparta.
Maria Corina Machado, líder da oposição e suposta vencedora do Nobel da Paz, escreveu uma homenagem longa, chorando a morte de Díaz e dizendo que ele jamais deveria ter sido preso. Ela resumiu:
Edmundo González, chefe da oposição e vencedor da eleição presidencial, manifestou profundo pesar pela morte de Díaz e culpou o regime:
