A Forever 21, que fez sucesso com adolescentes e jovens adultos nos últimos dez anos, entrou em falência e fechou 300 lojas nos EUA, encerrando uma fase já marcada por problemas.
Fundada em 1984, a rede cresceu rápido graças a preços baixos e a seguir as tendências de moda velozmente. Mas, com a concorrência ficando mais feroz e o consumo mudando, o modelo perdeu força.
Em 2019, a crise ficou clara: a empresa pediu recuperação judicial nos EUA. Ela culpou a concorrência das lojas físicas e do e‑commerce pelo piora. Com a proteção da Lei de Falências americana, conseguiu segurar seus ativos enquanto tentava se reorganizar.
A gestão foi assumida pela Authentic Brands Group (ABG), dona da marca, que tentou cortar custos, fechar parcerias regionais e vender mais pela internet. Mesmo assim, não conseguiu voltar a lucrar e acabou declarando falência em junho.
A Forever 21 atuava na Ásia, Europa, América Latina e EUA, e também tinha lojas no Brasil – em Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Rio e Brasília. No país, todas fecharam entre 2019 e 2022.
