Lulinha, filho de Lula, mudou-se para Madri em meados de 2025. Ele já está sendo investigado pela Polícia Federal e pela CPMI do INSS. A mudança aconteceu antes da CPMI ser criada para apurar desvios no INSS.
Um assessor do chamado Careca do INSS contou à PF que Lulinha recebia R$ 300 mil todo mês do grupo investigado. Ele chamou esse pagamento de “mensalão”.
A oposição quer saber se Lulinha saiu do Brasil porque já sabia das investigações ou para fugir enquanto se montava a CPMI no Congresso.
Nas sessões da CPMI, o nome de Lulinha aparece sempre. A mesma comissão também está investigando Frei Chico, irmão de Lula e diretor do Sindnapi, acusado de fazer descontos ilegais nos salários dos aposentados.
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) afirmou: “Todo caminho leva ao PT. O filho do presidente está foragido e precisa explicar a mesada que recebe.”
Em Madri, Lulinha teria trabalhado como consultor de empresas espanholas que atuam no Brasil. Quando foi chamado para esclarecer a mudança e o trabalho, ele não deu resposta.
No primeiro governo Lula, Lulinha apareceu em outro caso. Mudaram regras de telecomunicações que favoreceram a Oi (então Telefônica), que investiu milhões na Gamecorp, empresa de Lulinha. Na época, ele ainda era estagiário num zoológico.
Naquele tempo, Lula chamou o filho de “Ronaldinho dos negócios”, comparando-o ao craque Ronaldo Fenômeno.
