Uma reviravolta no Supremo Tribunal Federal: o ministro Luiz Fux admitiu nesta terça-feira (21) que o STF cometeu equívocos em julgamentos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. A declaração foi feita durante a análise do quarto grupo investigado na chamada “trama golpista”, o “núcleo da desinformação”.
Fux detalhou a mudança em sua postura. Após ter votado pela condenação de diversos acusados pelos atos em Brasília, o magistrado decidiu absolver seis réus do primeiro núcleo investigado, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Atualmente, o julgamento analisa as ações de sete indivíduos: o ex-major Ailton Barros, o major da reserva Angelo Denicoli, o subtenente Giancarlo Rodrigues, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, o policial federal Marcelo Bormevet, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e o engenheiro Carlos Rocha, que preside o Instituto Voto Legal.
O ministro ressaltou que a verdadeira autoridade moral de um juiz não reside na imobilidade, mas sim na “capacidade de reparar erros, reconciliar a sociedade”. Fux enfatizou que um magistrado não deve persistir em equívocos apenas por mera coerência.
