O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos‑PB), classificou a ação de Glauber Braga (PSOL‑RJ) — ao ocupar a cadeira da Mesa Diretora e ser depois retirado à força — como um desrespeito à instituição, equiparando‑a à postura dos extremistas que costuma criticar.
A declaração foi feita poucas horas depois do tumulto que esvaziou o plenário e interrompeu a transmissão oficial da Casa.
A ocupação ocorreu imediatamente após a divulgação de que o processo de cassação de Braga havia sido incluído na pauta, medida motivada por sua agressão a um manifestante do MBL em 2024.
Tanto Glauber quanto sua esposa, a deputada Sâmia Bonfim (PSOL‑SP), foram conduzidos para fora pelos agentes da Polícia Legislativa, que já haviam recebido ordem de Motta para retirar todos os profissionais de imprensa, permitindo a permanência apenas de parlamentares.
