A cabeleireira Débora dos Santos, conhecida como “Débora do Batom” por ter manchado a estátua da Justiça e condenada por sua participação nos atos de 8 de janeiro, foi internada às pressas na noite de segunda-feira (3) no Hospital Municipal de Paulínia, em São Paulo, após desmaiar em sua residência.
Desde março, Débora cumpre prisão domiciliar sob tornozeleira eletrônica, uma medida definida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ela foi sentenciada a 14 anos de prisão por seu envolvimento nos eventos de 8 de janeiro.
Seus advogados, Hélio Júnior e Taniéli Telles, relatam que a saúde da cabeleireira apresenta deterioração constante, com infecções urinárias recorrentes que se agravaram desde o período em que esteve detida.
Débora foi socorrida por sua irmã e levada ao hospital por volta das 20h30. A defesa prontamente informou ao Supremo Tribunal Federal sobre o deslocamento emergencial para atendimento médico.
Os advogados confirmaram que Débora permanece em regime de prisão domiciliar e se comprometeram a apresentar ao STF todos os laudos, exames e atestados médicos emitidos pela unidade de saúde.
