Jonathan Rodríguez, pescador de 30 anos e autista, morreu em 21 de novembro de 2025. Sua saúde se quebrou durante a prisão ilegal e nas péssimas condições das cadeias venezuelanas.
Foi preso em 29 de julho de 2024, logo depois das eleições, pelos guardas da Guarda Nacional Bolivariana. Não havia mandado judicial; acusaram-no de “terrorismo” sem nenhuma prova.
Por mais de seis meses, Rodríguez ficou em vários presídios, entre eles o de Tocorón, que grupos de direitos humanos descrevem como um lugar desumano.
Lá, pegou uma forte infecção nos pulmões, piorada pela fome e pela falta de cuidados médicos. Foi solto no começo de 2025, depois que a família e ONG pediram, mas já estava gravemente doente.
Passou uma semana internado antes de morrer.
O caso gerou forte reação de grupos de direitos humanos e de líderes da oposição.
Maria Corina Machado disse que a morte foi causada diretamente pelas péssimas condições nas prisões e pela negligência do Estado, reforçando as acusações de perseguição política.
Entidades como o Comitê pela Liberdade dos Presos Políticos e o DDHH Vente Venezuela afirmam que a prisão foi arbitrária e que a saúde de Rodríguez piorou por estar sob custódia.
Jornais também apontam o caso como mais um exemplo de mortes de opositores no governo de Nicolás Maduro.
