As máscaras, gradativamente, continuam a cair na Justiça brasileira. O juiz federal Eduardo Appio, figura central na tentativa de desacreditar a maior operação anticorrupção da história, a Lava Jato, agora está sob investigação por um grave escândalo.
Appio, conhecido por suas duras críticas ao ex-juiz Sérgio Moro e ao ex-procurador Deltan Dallagnol – atitudes que muitos consideraram “encomendadas” –, enfrenta denúncias de furto de luxo.
É uma ironia dos tempos: aquele que tentou anular a Lava Jato sob o pretexto de “moralidade seletiva” agora é alvo de um boletim de ocorrência por, supostamente, furtar garrafas de champanhe avaliadas em cerca de R$ 500 cada, em duas ocasiões distintas.
O caso veio à tona após um funcionário do supermercado registrar a ocorrência. Embora a descrição do suspeito não coincida com a aparência do magistrado, o veículo utilizado nos dois furtos está em nome de Eduardo Appio, e as cenas foram capturadas por câmeras de segurança.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) já apura o incidente. Se as acusações forem confirmadas, este juiz perderá qualquer condição moral de continuar exercendo a magistratura e deverá ser exemplarmente punido, conforme a lei exige de todos os cidadãos.
