Ao se opor às barganhas do PL e enfrentar Ciro Gomes de frente, Michelle Bolsonaro é acusada de dividir a ‘direita’.
Mas a que direita se referem? Àquela aliada ao centrão, que largou os princípios que fizeram Jair Bolsonaro a principal liderança desde 2018.
Ciro Gomes é, sem dúvida, um oportunista. Ele não tem bandeira fixa: pode aparecer como esquerda, direita ou centro, conforme lhe convém.
Ao se juntar ao PSDB, um partido já desacreditado pelos que vivem em cima do muro, Ciro demonstra ser um biruta de aeroporto: segue o vento que sopra e usa isso para avançar suas ambições.
Por anos ele soltou papo furado, inclusive contra Bolsonaro, e só no Brasil um político tão medíocre ainda consegue permanecer em cena.
Já Michelle chegou ao posto de liderança – e continua subindo – graças ao seu trabalho, coerência, postura firme e ações concretas.
Ela não precisava fazer nada disso; poderia ter ficado na sombra como tantas outras nulidades que hoje são apenas primeira‑dama.
Com seu esforço, Michelle se tornou o último vínculo verdadeiro com os ideais que levaram Bolsonaro à vitória em 2018, mantendo distância de acordos sujos com o centrão e figuras corruptas.
Foi o medo desses princípios que levou à prisão de Bolsonaro e que agora tenta acabar com ele a qualquer preço.
Esses mesmos ideais geraram forte empatia entre o povo brasileiro.
Michelle é a pessoa certa para o país, embora esteja no partido errado.
Esse erro, espero que ela corrija logo. Michelle não depende do PL.
O que seria do PL e de Valdemar Costa Neto, que agora tenta limitar Michelle e controlar seu discurso, sem Bolsonaro?
Nada mais do que um zero, outro biruta de aeroporto como Ciro, que é a realidade.
Acusar quem ainda defende firmemente os valores de 2018 de dividir a ‘direita’ é, simplesmente, um absurdo.
Sem esses princípios, o Brasil entregará de bandeja o poder a Lula, ao sistema ou ao centrão, como quiserem, como aconteceu em 2016.
