O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta‑feira (26) a prisão preventiva do ex‑diretor‑geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, após sua fuga para o Paraguai. Silvinei foi preso durante a madrugada no aeroporto de Assunção, quando tentava embarcar para El Salvador.
De acordo com a Polícia Federal, Silvinei deixou o Brasil na noite da última quarta‑feira (24). Ele rompeu a tornozeleira eletrônica e saiu do país em um carro alugado, seguindo até Assunção, de onde pretendia embarcar para a América Central.
O rompimento do equipamento acionou os alarmes na central de monitoramento, e a PF imediatamente mobilizou as bases fronteiriças para impedir a fuga. A Polícia Federal informou que o apartamento de Silvinei estava trancado, impossibilitando a verificação de que a tornozeleira estivesse ou não no imóvel.
Silvinei Vasques foi abordado pelas autoridades paraguaias ao tentar deixar o Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, portando um passaporte falsificado. O ex‑chefe da PRF deverá passar por audiência de custódia.
Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão, decisão confirmada na última semana pela Primeira Turma do STF. Ele aguardava a análise dos recursos em liberdade. O ex‑comandante da PRF chegou a ser preso em 2023, mas foi liberado mediante o cumprimento de medidas cautelares.
Silvinei pediu aposentadoria da PRF em 2022 e, na época, exercia a função de secretário na cidade de São José (SC). Ele solicitou exoneração do cargo no dia 17 de dezembro, um dia após a condenação pelo STF.
