Um grupo chamado Advogados de Direita Brasil, com mais de 8 mil membros, lançou neste domingo (7) uma carta pedindo que o ex‑presidente Jair Bolsonaro seja retirado da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e cumpra a pena em prisão humanitária. Eles alegam que manter Bolsonaro nas condições atuais quebra princípios básicos do Estado Democrático de Direito.
Para eles, o julgamento de Bolsonaro sofreu claras quebras do devido processo legal, o que gerou, segundo o grupo, uma condenação injusta e uma pena que foge dos princípios mais essenciais do Estado Democrático de Direito.
Os juristas afirmam que manter Bolsonaro preso assim desconsidera tanto as falhas processuais quanto a saúde delicada do ex‑presidente, que eles consideram muito frágil.
No texto, dizem que a condição clínica de Bolsonaro está “delicada”, com risco real de piora ou até morte. Eles apoiam o pedido citando a Constituição, que garante a saúde como direito fundamental e deixa claro que quem está preso depende da responsabilidade do Estado.
A carta ainda lembra que a lei exige proteger a integridade física e moral dos presos (art. 5º, XLIX e art. 40 da Lei de Execução Penal). Assim, defendem que oferecer prisão humanitária não é escolha, mas obrigação do Estado.
Poucos dias antes do julgamento, saiu um livro polêmico chamado “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. O autor descreve o mesmo caos que agora vemos na prisão de Bolsonaro.
No livro, o autor acusa Bolsonaro de ser vítima de uma máquina de perseguição política que juntou instituições, mídia e grupos progressistas para derrubar seu governo e calar o conservadorismo em ascensão. Ele ainda prevê como tudo isso vai terminar. Hoje, a obra virou um documento histórico, um protesto contra a censura e o que chamam de “sistema”.
