Ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tiveram encontros recentes que não apareceram nas agendas públicas, mesmo envolvendo altos responsáveis e ocorrendo em períodos críticos.
Em comunicado divulgado na terça-feira, Moraes confirmou dois encontros com Galípolo no segundo semestre. A primeira ocorreu em 14 de agosto, poucos dias após o ministro ter sido alvo de sanções dos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky, impostas em 30 de julho. O segundo encontro teria sido em 30 de setembro, depois que o nome da esposa do magistrado, a advogada Viviane Barci de Moraes, foi incluído nas mesmas sanções.
Mesmo com a relevância institucional e o contexto sensível, os compromissos não foram registrados em nenhuma agenda oficial, e nem o ministro nem o presidente do Banco Central divulgaram os encontros.
O ponto mais curioso é a ausência de registro no Banco Central, onde Galípolo costuma registrar compromissos no e-Agendas da CGU. Em 14 de agosto, não há nenhum compromisso oficial. Em 30 de setembro, duas audiências públicas estavam na agenda – uma com representantes do mercado financeiro e outra com integrantes do Fundo Garantidor de Créditos – mas ambas foram canceladas.
Qual o motivo do silêncio? O que estão tentando ocultar?
Moraes está se afundando…
