Novas denúncias enviadas aos investigadores reabrem a discussão sobre um suposto mensalão envolvendo o filho de Lula, com alegações de repasses milionários.
Segundo um depoimento de um ex‑funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, Fábio Luís Lula da Silva teria ganhado cerca de R$ 300 mil em mesadas e até R$ 25 milhões por suposta participação em negócios e favores políticos.
A denúncia ficou mais pesada depois que foram cruzados registros de conversas, viagens ao exterior e ligações empresariais, tudo documentado nos relatórios das investigações sobre irregularidades na Previdência.
Mesmo assim, a CPMI recusou chamar Lulinha. O governo diz que ainda não há provas definitivas, mas a oposição acusa o governo de proteger o filho de Lula. A apuração ainda está no início, com pedidos de quebra de sigilo e rastreamento de contas esperando aprovação.
O deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI do INSS, afirmou que Lulinha viajou para Portugal no mesmo avião que o Careca do INSS, o que, segundo ele, mostra a conexão íntima entre esses dois personagens.
Alfredo Gaspar entregou a data, o número do voo e todos os detalhes, pedindo que fosse quebrado o sigilo da lista de passageiros. O governo, porém, bloqueou o pedido na CPMI.
No STF, o caso está nas mãos do ministro André Mendonça. Se ele autorizar a quebra de sigilo da lista de passageiros, a investigação contra Lulinha pode avançar. Isso pode levar direto ao pai. Ou será que, mais uma vez, o acusado realmente não sabia de nada?
