O poderio militar dos Estados Unidos está no Caribe. O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o mais avançado da frota americana, foi enviado à região em uma operação estratégica de combate ao tráfico de drogas, em um momento de crescentes tensões com Caracas.
A missão foi autorizada pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e inclui, além do gigantesco porta-aviões nuclear, embarcações de guerra, esquadrões de caças F/A-18 e helicópteros de ataque, todos posicionados nas proximidades da Venezuela.
Com impressionantes 333 metros de comprimento e 100 mil toneladas, o USS Gerald R. Ford transporta cerca de 5 mil marinheiros e pode operar com até 90 aeronaves. Equipado com propulsão nuclear e sistemas de armamentos modernos, como mísseis antiaéreos e metralhadoras pesadas, a embarcação ainda conta com um sistema de lançamento eletromagnético para aeronaves, um avanço tecnológico da marinha americana.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou a operação em publicação na rede social X. Esta movimentação militar surge após a intensificação das ações dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe, que já resultaram em 43 mortes em dez operações recentes.
Segundo o governo Trump, as operações visam diretamente organizações criminosas sul-americanas, como o Tren de Aragua e grupos com conexões na Venezuela e Colômbia.
O presidente Donald Trump defendeu veementemente o aumento das operações militares na região em entrevista na quinta-feira (23). Trump classificou essas organizações de tráfico como praticantes de ‘narcoterrorismo’, comparando esses cartéis a grupos terroristas internacionais como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, em uma clara demonstração da seriedade da ameaça.
