A liberação de um partido para o MBL e a absolvição de Pablo Marçal não são coincidência; são parte de um plano eleitoral para fraquejar o bolsonarismo. Ao criar várias ramificações no mesmo campo, tira‑se a atenção de um líder único e os votos se dividem por região. Assim, quem se apresenta como a alternativa anti‑PT tem que abrir espaço para o Centrão e para novos grupos, trocando cargos no Senado e na Câmara nas áreas ainda indefinidas. O resultado: muitos eleitores que antes iam ao PL acabam espalhados entre partidos com a mesma linha ideológica.
