O influenciador João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter e aclamado por seu conteúdo Pokémon para crianças, foi detido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (22) em Santo André, na Grande São Paulo.
Hunter, de 45 anos, é investigado por crimes graves: estupro de vulnerável e produção de material pornográfico infantil. A operação foi conduzida pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio, com apoio de autoridades paulistas.
A investigação teve início após a denúncia de uma mãe que identificou conversas entre sua filha de 13 anos e o influenciador. O contato entre Hunter e a adolescente teria durado aproximadamente dois anos, desde que ela tinha 11, e culminou em encontros pessoais em um shopping no Rio de Janeiro.
Durante a prisão, o influenciador negou as acusações, declarando aos policiais que não era “um monstro”. Contudo, as autoridades afirmam que Hunter manipulava a adolescente, abusando de sua posição de destaque e confiança.
Foram encontradas evidências de que o influenciador teria enviado à adolescente imagens de uma terceira pessoa, com o aparente intuito de incentivá-la a produzir conteúdo semelhante. As investigações prosseguem, pois há fortes indícios de outras possíveis vítimas.
Mandados foram cumpridos, e dispositivos eletrônicos apreendidos estão sob análise da perícia técnica. A legislação brasileira é clara: estupro de vulnerável é a prática de ato sexual ou libidinoso com menores de 14 anos, independentemente de consentimento.
Com mais de 700 mil inscritos no YouTube e forte presença em eventos de Pokémon no Brasil e exterior, Capitão Hunter mantinha contato frequente com seu público infantojuvenil, realizando shows e administrando uma loja de produtos relacionados ao universo Pokémon.
 
											




 
															

