Governo Lula Acumula Bilhões em Déficit de Estatais, Aponta Banco Central
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as empresas estatais brasileiras registraram um déficit primário de R$ 18,5 bilhões. Os dados, compilados pelo Banco Central, expõem uma herança preocupante na gestão de entidades que deveriam ser autossuficientes ou estratégicas para o desenvolvimento nacional. Este cenário surge em contraste com a arrecadação recorde de impostos pelo governo federal em 2025, segundo a Receita Federal, mas as projeções fiscais indicam um déficit de R$ 30,2 bilhões para o ano, sinalizando uma contínua desorganização das contas públicas.
Apesar da alta carga tributária imposta aos cidadãos, o país se vê em uma trajetória de desequilíbrio fiscal, levantando questões sobre a eficiência dos gastos e a capacidade do governo de gerir os recursos públicos de forma responsável. A performance deficitária das estatais agrava a situação, exigindo análises profundas sobre as causas e as políticas adotadas.
MST e Alianças Internacionais: Apoio à Venezuela em Foco
Em outro ponto de tensão, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, confirmou que militantes da América Latina estão em processo de organização para prestar apoio à Venezuela. A mobilização ocorre em um momento de escalada das tensões geopolíticas entre o país sul-americano e os Estados Unidos. Stédile fez questão de esclarecer que as “brigadas” mencionadas não teriam formação militar, mas estariam aptas a ‘ajudar’ em outras frentes.
Essa articulação, liderada por uma figura proeminente do movimento social brasileiro, levanta sérias preocupações sobre a ingerência em assuntos de soberania internacional e o alinhamento de grupos nacionais a regimes que desafiam a ordem democrática e os interesses ocidentais.
Crise Diplomática na Colômbia e a Preocupação de Lula
O cenário político na América Latina se complexifica com a decisão do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de convocar seu embaixador nos Estados Unidos para consultas. A medida veio após declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que se referiu a Petro como ‘traficante de drogas’. A situação diplomática tensiona as relações entre os dois países e reflete a volatilidade do ambiente político regional.
Fontes próximas ao governo brasileiro indicam uma crescente preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os desdobramentos desses eventos, tanto no âmbito econômico interno quanto nas alianças e crises diplomáticas que se desenham na região. O Brasil, sob a atual administração, parece cada vez mais envolvido em um contexto de desafios complexos, que exigem clareza e firmeza na defesa dos interesses nacionais.
