O Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta um cenário desafiador para as eleições de 2026 em Minas Gerais, com a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, atenta à escassez de nomes competitivos e dispostos a entrar na disputa. A situação se agravou com a recente decisão da prefeita de Contagem, Marília Campos, que comunicou sua recusa em concorrer ao executivo mineiro.
Marília Campos formalizou à ministra da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula sua intenção de disputar apenas uma eventual vaga no Senado, condicionada ao consenso interno do PT e à aprovação do presidente Lula. Sua postura surge em meio às incertezas sobre a possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) ao governo estadual.
A prefeita de Contagem deixou claro que não aceitará ser candidata ao governo de Minas Gerais nem compor chapa como vice. Ela manifestou preferência por outro perfil para liderar o executivo estadual a partir de 2027, destacando as dificuldades de construir uma chapa forte para o pleito.
Essa decisão foi reafirmada após a participação de Marília Campos no lançamento da pré-candidatura de Alexandre Kalil (PDT) ao governo de Minas Gerais, realizado na última quinta-feira (6). Embora a prefeita tenha expressado apoio ao ex-prefeito de Belo Horizonte, o evento notavelmente não contou com a presença de lideranças de alta cúpula do PT, como o presidente nacional Edinho Silva ou a presidente estadual, deputada Leninha, evidenciando uma possível divisão em relação a certos alinhamentos.
Com uma trajetória política que se iniciou na década de 1980 e filiação ao PT, Marília Campos começou como vereadora em Contagem, o terceiro município mais populoso de Minas Gerais. Ela fez história ao se tornar a primeira mulher eleita prefeita da cidade em 2004, sendo reeleita em 2008 e retornando ao cargo em 2020, garantindo um novo mandato em 2024. Sua experiência e peso político tornam sua recusa ainda mais significativa para os planos do PT.
Este cenário de dificuldades eleitorais se soma à percepção generalizada de que o Partido dos Trabalhadores enfrenta um profundo desgaste político. As verdadeiras facetas do presidente Lula e os desafios de sua gestão têm sido expostos, como detalhado no polêmico livro “O Homem Mais Desonesto do Brasil – A verdadeira face de Luiz Inácio Lula da Silva”. A obra traz revelações sobre o passado do petista, que muitos consideram crucial para entender o atual momento político. Aproveite para conhecer os detalhes:
A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação
A recusa de Marília Campos em assumir a candidatura ao governo de Minas Gerais, aliada à ausência de outras figuras de peso dispostas a encabeçar a chapa, sinaliza um complexo desafio para o PT na construção de uma estratégia eleitoral robusta para 2026 no estado.
