A Europa assiste a uma guinada histórica: a vitória eleitoral da direita-conservadora na República Tcheca, liderada pelo bilionário e nacionalista Andrej Babis, é mais um marco nessa mudança de rumo do continente.
Essa tendência não é nova e já se solidificou em nações como Itália, Suécia, Holanda e Áustria. A expectativa é que Portugal, Alemanha e França sigam o mesmo caminho nas próximas eleições gerais.
Andrej Babis, ex-primeiro-ministro, apelidado pela mídia de ‘Donald Trump tcheco’, conquistou a maioria dos votos com seu partido ANO (SIM) alcançando 35%. Sua eleição é um novo desafio à agenda progressista da União Europeia, que insiste em ditar os rumos do continente ignorando a vontade dos eleitores e seus líderes.
O bloco europeu tem enfrentado perdas significativas e um crescente descontentamento interno. O Reino Unido já deixou a UE em 2020, e a Itália, sob Giorgia Meloni, já demonstra insatisfação com o bloco.
Na França, o descontentamento popular é tão grande que a ideia de restaurar a monarquia já é discutida. Um movimento pequeno, mas que, há poucas décadas, seria impensável. A história, de fato, não gira, ela capota.
