Um debate acalorado trouxe à tona duas visões radicalmente opostas sobre a atuação das forças de segurança no Rio de Janeiro. No centro da discussão, a professora Jaqueline Muniz e o delegado Palumbo confrontaram-se durante programa de Paulo Mathias, abordando as recentes operações nos complexos da Penha e do Alemão.
A professora Jaqueline Muniz criticou a estratégia empregada, afirmando que muitas incursões policiais são mal planejadas e expõem agentes. Ela apontou falhas estruturais, carência de preparo técnico e a falta de critérios claros nas missões, defendendo a necessidade de planejamento detalhado e superioridade de recursos.
Em contraponto, o delegado Palumbo defendeu a corporação, ressaltando que os agentes operam em condições de imprevisibilidade e alto risco. Palumbo criticou veementemente a “teorização excessiva” no debate sobre segurança pública, argumentando que a academia, muitas vezes, ignora a dura realidade enfrentada diariamente nas ruas.
O confronto revelou a profunda divergência sobre como o combate à criminalidade deve ser conduzido, contrastando a visão acadêmica com a experiência prática dos que atuam na linha de frente.
