Situação de Lulinha piora: Testemunha que o incrimina já tem 70 horas de depoimento

Edson Claro Medeiros Jr., que foi empresário e diretor da World Cannabis, deu mais de 70 horas de depoimento à PF contra seu antigo chefe, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

Em depoimento na sexta‑feira (5), Edson contou que Antônio Carlos pagou R$ 25 milhões a Fábio Luís Lula da Silva – o Lulinha, filho mais velho do ex‑presidente Lula (PT) – e ainda lhe enviava uma mesada de R$ 300 mil por mês.

A PF juntou documentos, gravações e mensagens de WhatsApp que, segundo os investigadores, mostram como Antônio Carlos movimentou o dinheiro.

Entre as provas estão conversas entre o Careca e Lulinha, muitas das quais foram entregues por Edson Claro.

Segundo o depoimento, Lulinha foi contratado para fazer articulação política para a World Cannabis, empresa de cannabis medicinal que atua nos EUA, Portugal e Brasil.

Edson exercia a função de diretor executivo da empresa desde 2023.

A briga entre Edson e Antônio Carlos começou depois da operação Sem Desconto da PF, realizada em abril deste ano.

Depois de ser afastado, Edson contou que Antônio Carlos o ameaçou em um encontro entre os dois.

Edson disse à PF que Lulinha era sócio oculto da World Cannabis em Portugal.

Papéis analisados revelam que a empresa está registrada no Porto como Candango Consulting, com dono oficial apenas Antônio Carlos Camilo Antunes e seu filho Romeu Antunes.

O ex‑funcionário explicou que a filial portuguesa vai cultivar cannabis indoor para uso medicinal, atividade que é legal em Portugal.

O plano é produzir remédios e vendê‑los ao SUS, por meio do Projeto Amazônia.

Edson informou que Lulinha viajou à Europa junto com o Careca do INSS.

Uma dessas viagens aconteceu em novembro de 2024; as passagens para Lisboa foram compradas por Antônio Carlos via empresa Fly Tour, partindo do aeroporto de Guarulhos.

A CPMI do INSS no Congresso rejeitou a convocação de Lulinha, com 19 votos contra 12, na quinta‑feira (5).

O deputado Paulo Pimenta (PT‑RS), que também integra a comissão, rebateu as acusações contra Lulinha.

A CPMI ainda decidiu não chamar Edson Claro para depor.

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