O senador Eduardo Girão, do Novo‑CE, disse que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi arbitrária.
Ele afirma que a prisão serve de “cortina de fumaça”, tentando afastar o foco da gente dos casos de corrupção que estão sendo investigados.
Girão ainda citou o esquema de desvio nos benefícios do INSS e o escândalo do Banco Master.
Ele disse que já enviou um pedido para abrir uma CPI que investigue o Banco Master, que foi alvo de operação da PF e acabou sendo liquidado pelo Banco Central.
Girão apontou que a apuração já encontrou movimentações suspeitas, afetando fundos de pensão, bancos públicos e desviando até R$ 50 bilhões.
Poucos dias antes do julgamento, saiu o livro “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. Ele descreve o cenário absurdo que culminou na prisão de Bolsonaro.
Na obra, Bolsonaro é acusado de ser vítima de um aparelho de perseguição que juntou instituições, mídia e grupos progressistas para derrubar seu governo e calar a bancada conservadora. O livro ainda prevê o fim dessa trama, tornando‑se, agora, um registro histórico e um manifesto contra a censura e o que eles chamam de “sistema”.
