O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitou uma investigação aprofundada contra as principais empresas de processamento de carne que operam em território americano. O foco é apurar práticas anticompetitivas no setor.
Entre as multinacionais citadas no comunicado oficial da Casa Branca está a brasileira JBS, uma empresa com histórico de denúncias de corrupção e pagamento de propina a figuras políticas como Lula e Dilma, além do Partido dos Trabalhadores no Brasil. A JBS é uma das quatro gigantes do setor sob escrutínio.
Em suas redes sociais, Donald Trump expressou sua preocupação com o caso. Segundo o ex-presidente, as grandes empresas frigoríficas estariam manipulando o mercado ao elevar artificialmente os preços da carne bovina “por meio de conluio ilícito, fixação de preços e manipulação de preços”.
O comunicado emitido pela Casa Branca detalha que esta iniciativa faz parte de um esforço governamental para “reprimir cartéis estrangeiros” e “restaurar a concorrência justa” dentro do segmento de processamento de carne nos Estados Unidos.
Além da JBS, o documento menciona outras potências do setor como Cargill, Tyson Foods e National Beef. Em conjunto, essas companhias detêm cerca de 85% do mercado de processamento de carne bovina nos EUA, um aumento significativo em comparação com os 36% que controlavam em 1980.
A JBS é especificamente destacada no comunicado como uma empresa de propriedade estrangeira e a “maior processadora de carne do mundo”, o que sublinha sua relevância e o alcance da investigação proposta.
Trump também observou uma discrepância no mercado, afirmando que, enquanto o preço pago pelo gado tem registrado queda “substancial”, o custo da carne embalada para o consumidor final continua em ascensão, o que sustenta a suspeita de manipulação.
