A única falha que não dá para apontar a Trump é a falta de ingenuidade.
Ele ergueu seu império de imóveis justamente quando sindicatos de trabalhadores, transportes, portos e estivadores estavam nas mãos da máfia de Nova Iorque.
Por isso, entende que essas partes não são confiáveis e que acordos só com promessas não dão em nada.
Depois de tantas denúncias confirmadas de violações de direitos humanos, censura, perseguição e dumping, sem contar as revelações de “El Pollo” que apontam a Smartmatic como fraudadora em todas as eleições, até na de Biden, fica claro que o narcoterrorismo está ligado aos partidos de esquerda da América Latina. Assim, nenhum acordo com o governo brasileiro pode ficar só no papel de promessas.
Não vejo como recuar se não houver ações concretas agora.
Mas o governo brasileiro ainda não mostrou isso.
Olhe o último golpe autoritário: Gilmar anulou o Congresso.
Trump não é bobo para fechar os olhos à narcoditadura que avança no país, acreditando só em discurso vazio e na renúncia de Maduro. E Maduro também não mostra vontade de largar o poder.
Tem muita teoria, pouca prova e o governo fica calado.
Trump tem medo de perder influência nas eleições de meio de mandato, mas o pior seria entregar a maior nação da América Latina aos chineses e ao narcoterror.
Suspender a lei Magnitsky faria o governo de Trump perder credibilidade, enfraquecer as sanções e manchar a imagem dos EUA.
O custo de um escândalo desse tamanho seria altíssimo. Será que Lula tem condições de arcar com isso?
Eu acho improvável, porque o governo está nas mãos dos interesses da China, da Rússia e dos narcotraficantes.
Nos bastidores, o clima está quente. Os interlocutores do governo são a cara dos nossos governantes: analfabetos, mergulhados em escândalos de corrupção, bilionários e golpistas que os EUA investigam por fraude, dumping e cartel.
Trump entende que negociar com criminosos significa ou ceder à chantagem ou usar a força e prender.
Será que colocar 15 mil fuzileiros, o maior porta-aviões, fragatas, destróieres, caças e tropas no Caribe não é, na prática, uma chantagem?
