URGENTE: Demorou um pouco, mas a Justiça acaba de mandar soltar o dono do Banco Master e demais investigados

Depois de uma megaoperação que derrubou um esquema de sonegação de bilhões, a desembargadora Solange Salgado, do TRF‑1, anulou a prisão preventiva de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.

A decisão saiu na noite de sexta‑feira (28) aqui em Brasília.

Em vez de manter a prisão, a juíza impôs medidas alternativas: Vorcaro vai usar tornozeleira eletrônica e tem proibido de falar com os demais investigados.

A mesma medida foi estendida a mais quatro pessoas ligadas ao caso: Augusto Ferreira Lima, ex‑CEO do Master; Luiz Antônio Bull, diretor de Riscos e Compliance; Alberto Felix de Oliveira Neto, superintendente de Tesouraria; e Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio da instituição.

A desembargadora explicou que o STF já tem entendimento claro: a gravidade do crime, sozinha, não basta para prender alguém. Ela achou que a tornozeleira e a retenção do passaporte são suficientes para impedir fuga.

Para sair da cadeia, Vorcaro contratou oito advogados de quatro escritórios. A equipe entrou com recursos ao mesmo tempo no TRF‑1, no STJ e no STF.

A PF prendeu Vorcaro em 17 de novembro, no aeroporto de Guarulhos. Ele é apontado como o principal suspeito de um esquema que teria causado R$ 10 bilhões de prejuízo, ao vender créditos falsos do Master ao BRB.

Um documento do Banco Central foi decisivo para tirar a prisão preventiva. Ele mostra que Vorcaro se encontrou com o diretor de fiscalização do BC, Aílton de Aquino Santos, no mesmo dia 17 de novembro, antes de ser detido.

O mesmo documento prova que Vorcaro já havia avisado que iria para Dubai para encontrar investidores estrangeiros. Essa informação ajudou a convencer a Justiça de que ele não corria risco de fugir.

Quando decretou a prisão na semana passada, a Justiça Federal do DF disse que havia indícios de uma organização criminosa bem estruturada, com tarefas divididas entre os membros, segundo as investigações do Banco Master.

A PF e o MP descobriram que o esquema usava documentos falsos, escondia informações, manipulava a contabilidade e fazia operações financeiras suspeitas para encobrir crimes.

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