A Justiça Federal determinou a suspensão de todos os benefícios concedidos a Jair Bolsonaro enquanto ex‑presidente. A medida foi tomada pela 8ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG) a pedido do vereador petista Pedro Rousseff (PT‑MG), sobrinho da ex‑presidenta Dilma Rousseff, que requereu o fim do uso de servidores, motoristas e veículos oficiais custeados pela União. Rousseff argumentou que Bolsonaro, cumprindo pena em regime fechado, não pode exercer qualquer função pública e, portanto, não há justificativa para a manutenção da estrutura que lhe foi destinada. No pedido, o parlamentar apontou que os gastos chegaram a R$ 521 mil apenas no primeiro semestre de 2025, ultrapassando R$ 4 milhões desde que o ex‑presidente deixou o Planalto, em 2023. Com base nesses números, o juiz Pedro Pimenta recalculou o valor da causa para R$ 1.042.146,00. Em sua decisão, afirmou que o atual contexto jurídico de Bolsonaro – detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília – torna incompatível o custeio do aparato destinado a ex‑presidentes. Segundo o magistrado, a segurança do ex‑mandatário já é garantida pelo Estado enquanto cumpre a pena. O juiz destacou que não se trata de discutir a dignidade do preso, mas sim da legalidade de manter privilégios ligados ao cargo: “O que se questiona é se a manutenção de aparato honorífico de ex‑presidente, com servidores e veículos oficiais próprios, durante o cumprimento da pena, ancora‑se na dignidade da pessoa humana ou se reintroduz um privilégio incompatível com a Constituição Federal de 1988.” A União terá 48 horas para encerrar toda a estrutura destinada a Bolsonaro, sob risco de novas determinações judiciais caso a ordem não seja cumprida. “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação” Para adquirir o livro, clique no link acima.
Moraes e Toffoli em negociação acirrada antes da votação da dosimetria
Antes que o Projeto de Lei da Dosimetria fosse enviado ao plenário da Câmara dos Deputados – de forma inesperada até para o próprio governo – o relator Paulinho da Força, do Solidariedade, manteve longas discussões com os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Em tais conversas, Moraes deixou claro que o texto não poderia “cheirar a anistia”. Ele revisou trechos sensíveis e exigiu que não houvesse qualquer brecha interpretativa capaz de abrir caminho para a libertação do ex‑presidente Jair Bolsonaro. Toffoli adotou postura distinta, defendendo a exclusão do crime de “abolição do Estado Democrático”. Segundo ele, esse delito já estaria englobado em outro tipo penal que se aplica às condenações dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A proposta em discussão trazia, ainda, a redução de sete anos na pena de condenados como Bolsonaro, o que aumentou ainda mais a carga política das negociações. Paulinho da Força dedicou cerca de quarenta dias a essas tratativas, envolvendo não só os ministros do STF, mas também os presidentes da Câmara e do Senado – Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União Brasil). O relator ainda buscou apoio entre lideranças do PT para garantir ampla sustentação política. Para o Palácio do Planalto, o acordo parecia selado, até que o projeto foi incluído na pauta de votação da Câmara sem qualquer aviso prévio, surpreendendo a equipe do governo. Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história
Lula pondera veto que pode favorecer Bolsonaro
O presidente Luiz Inácio Lula declarou que ainda analisará a possibilidade de vetar o projeto de lei que reduz as penas dos condenados pela suposta trama golpista e pelos atos de 8 de janeiro, medida que também alcançaria o ex‑presidente Jair Bolsonaro. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana e segue agora para o Senado antes de chegar ao Palácio do Planalto. Em entrevista à TV Alterosa, de Minas Gerais, Lula manifestou irritação e deixou claro que não tem pressa para decidir: “O Congresso Nacional está na discussão, agora vai para o Senado. Vamos ver o que vai acontecer. Quando chegar à minha mesa, eu tomarei a decisão. Tomarei eu e Deus, sentado na minha mesa, eu tomarei a decisão. Eu farei aquilo que eu entender o que deve ser feito, porque ele [Bolsonaro] tem que pagar pela tentativa de golpe, pela tentativa de destruir a democracia que ele fez neste país. Ele sabe disso. Não adianta ficar choramingando agora”. O projeto altera a progressão de regime, permitindo que condenados passem ao regime semiaberto ou aberto após cumprir um sexto da pena, ao invés de um quarto. As mudanças não atingem crimes hediondos nem réus reincidentes. Outra alteração elimina a soma das penas por crimes contra o Estado Democrático de Direito, como tentativa de golpe e abolição violenta do regime. Na prática, a medida beneficiaria diretamente Bolsonaro. Lula detalhou as acusações contra o ex‑presidente, lembrando que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por planejar atos graves, entre eles matar o próprio Lula, o vice‑presidente Alckmin, o ministro Alexandre de Moraes, explodir um caminhão no Aeroporto de Brasília e sequestrar o poder após perder as eleições. Ele ainda comparou a postura de Bolsonaro com a sua própria após derrotas eleitorais, afirmando que, se o ex‑presidente adotasse uma postura democrática, não estaria preso e poderia concorrer nas próximas eleições. Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história
Moraes impõe nova condição para entrevistas ao ex‑presidente
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu uma nova exigência para qualquer pedido de entrevista ao ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL). A partir de agora, a Corte só analisará solicitações que já tenham sido previamente autorizadas pela defesa do líder conservador. Moraes justificou a medida alegando que Bolsonaro recusou diversas entrevistas mesmo quando havia autorização judicial. Durante o período em que está sob custódia, vários veículos de comunicação solicitaram entrevistas. Apesar do sinal verde do STF, o ex‑presidente não aceitou falar com a imprensa, o que levou o ministro a modificar o procedimento.
Trump anuncia ação militar inédita perto da Venezuela
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que as forças americanas apreenderam um grande petroleiro nas proximidades da costa venezuelana, informação divulgada em evento na Casa Branca. Trump declarou que a operação tem motivação estratégica, qualificando a embarcação como “o maior petroleiro já apreendido” e sinalizando que novos desdobramentos podem surgir nos próximos dias. Ele evitou detalhes, mas enfatizou que a apreensão não foi um ato isolado. Autoridades americanas citadas pela Reuters confirmaram que a Guarda Costeira dos EUA executou a ação, inserida em um robusto reforço militar enviado recentemente ao Caribe, que inclui o maior porta‑aviões do mundo, aeronaves de guerra e milhares de soldados. Apesar da pressão internacional, a Venezuela continua exportando volumes elevados de petróleo; no mês passado enviou mais de 900 mil barris por dia, o terceiro maior volume do ano. O petróleo permanece a principal fonte de receita do regime socialista, que enfrenta grave crise econômica e sanções. A presença militar dos EUA no Caribe, combinada com as recentes declarações de Trump sobre o líder venezuelano, sugere que a situação regional pode se tornar ainda mais tensa nas próximas semanas.
Marcola e 174 réus sob o olhar crítico da justiça paulista
A maior ação penal já proposta contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo chegou ao fim sem nenhuma condenação. O juiz Gabriel Medeiros reconheceu a prescrição e absolveu Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e mais 174 acusados, encerrando o processo que ficou conhecido como “os 175 réus”. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público em setembro de 2013, apontava uma suposta associação criminosa dirigida pela cúpula da facção, mas o procedimento permaneceu praticamente inerte por mais de dez anos. Ao declarar a prescrição, o magistrado destacou a completa inércia processual ao longo dos anos: “Reconheço a prescrição da pretensão punitiva estatal e, em consequência, julgo extintas as punibilidades dos denunciados”. Mesmo absolvido nesse caso, Marcola, de 57 anos, continua detido na Penitenciária Federal de Brasília, cumprindo outras condenações. As autoridades ainda o consideram o principal líder do PCC. A defesa celebrou a decisão, alegando que a prescrição é um instituto constitucional que impõe limites ao poder punitivo do Estado. O advogado Bruno Ferullo ressaltou que o caso evidencia a necessidade de se respeitar as garantias fundamentais e a duração razoável do processo. A extinção da ação, a maior já movida contra a facção, deixa dezenas de acusados sem julgamento e demonstra, mais uma vez, como a morosidade estatal pode anular anos de investigação. Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história
Flávio Bolsonaro fala em futuros ministros; Nikolas Ferreira responde
O deputado Nikolas Ferreira (PL‑MG) comentou a declaração feita por Flávio Bolsonaro em reunião interna do PL, na qual o senador afirmou que, caso vença a disputa presidencial, gostaria de contar com Jair Bolsonaro e o jovem parlamentar mineiro em cargos ministeriais. Ao ser procurado, Nikolas relatou o episódio com bom humor, deixando claro que não se trata de um convite formal: “Flávio disse na reunião que eu não tenho idade para ser candidato ao Senado, nem para governador, mas já teria idade para ser ministro. E que gostaria que Jair Bolsonaro e eu ocupássemos ministérios no governo dele”, contou. Segundo Nikolas, tudo foi dito “em tom de brincadeira”. Apesar da deferência, o deputado afirmou que não cogita a possibilidade: “Não penso em ser ministro. Meu foco está no Congresso Nacional. Tenho muito trabalho a cumprir no Parlamento.” Enquanto isso, Flávio intensifica as articulações políticas em torno de sua pré‑candidatura ao Planalto. O senador tem mantido conversas reservadas com dirigentes de partidos do centro e reforça internamente sua estratégia para 2026. Além da agenda nacional, o plano inclui viagens ao exterior já em janeiro, buscando apoio internacional tanto para sua campanha quanto para a bandeira da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro — incluindo o ex‑presidente Jair Bolsonaro. O roteiro inicial prevê passagem pela Argentina, governada pelo aliado Javier Milei, além de outros países da América do Sul, da Europa e dos Estados Unidos. Um livro chocante foi lançado poucos dias antes do julgamento de Jair Bolsonaro. A obra “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação” descreve com precisão o cenário lamentável que se concretizou com a prisão do ex‑presidente.
Lourdes Melo no centro da controvérsia em Teresina
Lourdes Melo, ex‑candidata a governadora pelo Partido da Causa Operária (PCO) no Piauí, foi presa na tarde da quinta‑feira, 11 de junho, sob acusação de participação em um furto em um apartamento da zona Norte de Teresina. Levada à Central de Flagrantes, a ex‑candidata afirmou que estava ajudando a filha na mudança quando, segundo seu relato, a pessoa que a acompanhava entrou, por engano, em outro apartamento, desencadeando a denúncia. O denunciante registrou o desaparecimento de um colar, o que motivou a investigação. Confira o vídeo do registro: Estamos sobrevivendo graças ao apoio de nossos assinantes e parceiros comerciais. Para fortalecer nossa missão, considere tornar‑se assinante; assim, você terá acesso ao primeiro podcast conservador do Brasil e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz à luz os “assuntos proibidos” no país. Assine aqui SEU APOIO É MUITO IMPORTANTE! CONTAMOS COM VOCÊ!
Flávio, Tarcísio e a Mídia: O Que Não se Vê
Ao anunciar sua candidatura, Flávio citou Tarcísio, que prontamente lhe concedeu apoio. Mesmo sob intenso assédio, Michelle publicou, via Instagram, uma nota de apoio e encorajamento ao candidato. Nikolas, por sua vez, foi mais longe ao interpretar a indicação de Jair como um gesto de pacificação dentro da direita. É recorrente na grande mídia o relato de que um “aliado” se sentiu incomodado, mas raramente são identificados quem são esses aliados. Essa falta de clareza fere mais do que o cidadão comum que acaba sendo fisgado por essas armadilhas. O que realmente dói é observar comunicadores de direita, com milhares de seguidores, alimentando narrativas que distorcem a realidade. É tempo de amadurecimento. Peço desculpas pelo desabafo, mas, em certos momentos, parece que alguns atores se dedicam exclusivamente a atrapalhar o processo.
Bilynskyj leva mensagem de Bolsonaro ao coração da Polícia Federal
Na quinta‑feira, 11 de dezembro, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL‑SP) esteve na cela onde o ex‑presidente Jair Bolsonaro permanece sob custódia da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Durante a visita, o parlamentar entregou ao presidente um recado escrito por Bolsonaro, que trata da dosimetria das penas impostas. De acordo com Bilynskyj, Bolsonaro enfatizou que a redução das sanções aplicadas aos acusados da suposta trama golpista – incluído ele próprio – e aos condenados pelos atos de 8 de janeiro é “necessária”. “Ele deixou claro que a aprovação do PL, que diminui a pena dos presos políticos, é algo indispensável, é seu desejo. O objetivo dele é que essas pessoas voltem para casa, e ele está disposto a sacrificar‑se por elas”, afirmou o deputado. A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação. Adquira aqui.