A direita recebeu um recado forte do próprio bolsonarismo. Flávio Bolsonaro disse que não vai abandonar a corrida de 2026 se não receber um preço político alto e bem definido. O aviso já está mexendo nos corredores de Brasília. A anistia está avançando no Congresso e dá novo gás ao conservadorismo. Flávio viu a hora de exigir o que vale. Ele conhece seu peso no grupo e não vai ceder sem algo à altura. O aviso: quem quiser unidade precisa negociar, e negociar de forma pesada. Ele falou direto para a direita, sem rodeios. Agora o bolsonarismo está se reorganizando e a militância volta a agir. Flávio deixa claro que não vai ser jogado fora enquanto outros tentam ocupar o lugar que ficou livre por causa da inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Nesse cenário, Tarcísio de Freitas aparece como forte candidato. Muitos o veem como o sucessor natural do projeto, mas ele só chega ao topo se fechar um grande acordo – o mesmo que Flávio deixou claro que não será gratuito. Se Tarcísio quiser ser o candidato de consenso, terá que pagar o pedágio político que o senador impôs. Flávio não está brincando. Ele se vê como peça chave da direita. Ao dizer que há um preço para sair, ele mostra a briga interna, coloca pressão nos aliados e deixa claro que não vai ser tratado como coadjuvante na corrida presidencial. A questão é direta: a direita vai pagar o preço que Flávio pediu? Uma coisa é certa: o jogo mudou. Quem não captar essa nova dinâmica pode ser atropelado pelo mesmo movimento que ajudou a criar.
Entidade que faturou R$ 221 milhões na farra do INSS funciona em cubículo e tem apenas 1 funcionário
A Confederação Brasileira dos Trabalhadores de Pesca e Aquicultura (CBPA), que entrou na bagunça de corrupção da farra do INSS e arrecadou R$ 221,8 milhões, funciona em uma sala de 35 m² num prédio comercial do Setor Bancário Sul, em Brasília. O site Metrópoles contou que sua equipe foi até a sede e viu só uma pessoa trabalhando lá. A secretária fica lá cerca de duas horas por dia, segundo quem ouviu. A CGU apontou que a CBPA não tem estrutura para encontrar, captar ou cadastrar pessoas, nem para prestar serviços, apesar de dizer que tem associados em mais de 3,6 mil municípios. Mesmo assim, até 2025 ela registrou 757 mil nomes. A CPMI, que investiga o caso, revelou que dos 215 mil aposentados e pensionistas que protestaram contra descontos, 99 % nunca autorizaram a CBPA a fazer esses descontos no INSS. Fundada em 2020, a CBPA conseguiu, em 2022, um acordo de cooperação técnica com o INSS que autoriza descontos nos benefícios, ainda que não tenha nenhum associado. Mesmo sem funcionários, em 2023, logo no começo do governo Lula, a CBPA passou de quatro pessoas em maio para mais de 340 mil associados no fim do ano, gerando R$ 57,8 milhões em um ano. No primeiro trimestre de 2024, quando os descontos indevidos atingiram o pico, a CBPA chegou a 445 mil filiados e arrecadou R$ 41,2 milhões nesse período. Na CPMI do INSS, o deputado Alfredo Gaspar (União‑AL) ironizou o crescimento da CBPA, chamando‑o de ‘case’ de sucesso. Ele destacou que até 2025 a associação chegou a 757 mil cadastros, gerando mais de R$ 221 milhões em dois anos. Há indícios de que a CBPA tenha contratado um telemarketing para atrair filiados, prática proibida pelo acordo de cooperação técnica que tem com o INSS. O órgão calculou que, num mês de 22 dias úteis e jornada de 8 horas, a CBPA fez 8.524,86 descontos por dia útil – ou seja, quase 18 descontos a cada minuto. A CGU informou que a CBPA pediu mais de 40 mil vezes para descontar benefícios de pessoas já falecidas.
Mais um escândalo vem à tona sobre o sigilo do processo do Banco Master e a “viagem proibida” de Toffoli
É cada vez mais difícil confiar que os ministros do STF são sérios e imparciais. À medida que surgem escândalos enquanto eles ainda estão no cargo, fica claro por que o medo de impeachment cresce. O repórter Lauro Jardim trouxe à luz informações que podem ter sido planejadas antes da chamada “viagem proibida” que o juiz fez junto ao advogado do réu. A seguir, apresentamos a transcrição.
O “gol contra” de Dino, desmascarando Gilmar
URGENTE: Flávio revela o único “preço” para abandonar a disputa em 2026
Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) disse neste domingo, dia 7, que só pensa em deixar a disputa presidencial de 2026 se o ex‑presidente Jair Bolsonaro puder concorrer novamente, livre da justiça. Em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, ele deixou claro que esse é o único preço que aceita para abandonar sua pré‑candidatura. Na conversa com a emissora, Flávio fez a seguinte afirmação: Ele acrescentou que só desistiria se Jair Bolsonaro estiver livre, aparecer nas urnas e desfilar com seus netos, filhos de Eduardo Bolsonaro, pelas ruas do Brasil. Poucos dias antes do julgamento de Jair Bolsonaro, foi lançado um livro impactante chamado “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. A obra descreve exatamente o cenário absurdo que culminou na prisão do ex‑presidente. O livro denuncia que Jair Bolsonaro foi perseguido por um verdadeiro aparelho político, envolvendo instituições, a mídia e grupos progressistas, que se uniram para enfraquecer seu governo e calar o movimento conservador que vem crescendo. A obra ainda aponta o desfecho dessa trama, tornando‑se, agora, um documento histórico e um manifesto contra a censura e o “sistema”. Para ler, clique no link abaixo.
Pesquisa mostra o que Lula mais temia…
A última pesquisa do Datafolha mostra que a população vê o governo Lula (PT) de forma muito ruim. O instituto aponta que apenas 32% das pessoas acham que o governo de Lula é bom ou ótimo; 37% dizem que é ruim ou péssimo, e 30% o julgam como regular. Em setembro, a pesquisa anterior deu números quase iguais: 33% bom, 38% ruim e 28% regular. A opinião sobre o próprio Lula é ainda pior: 48% dos entrevistados o desaprovam, igual ao que mostrou a pesquisa anterior. A pesquisa foi feita pessoalmente com 2.002 pessoas em 113 cidades, entre 2 e 4 desta semana. O erro pode variar dois pontos para mais ou para menos, com 95% de confiança.
Carlos não consegue conter as lágrimas (veja o vídeo)
Carlos Bolsonaro, vereador do PL-RJ, esteve na sessão solene da Alesp e recebeu a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo, a maior honraria da casa. Durante a cerimônia, o parlamentar ficou visivelmente emocionado, falou da sua história e citou o ex‑presidente Jair Bolsonaro, que está preso por ordem do STF. No discurso, Carlos declarou que a medalha também seria em homenagem ao seu pai. O deputado estadual Paulo Mansur (PL) indicou a honraria, que foi entregue a Carlos e ao deputado federal Mário Frias (PL‑SP). A Alesp explica que o prêmio reconhece quem ajuda nas áreas social, cultural ou econômica. Mansur disse que os premiados merecem o reconhecimento por seu compromisso e dedicação. Poucos dias antes do julgamento de Jair Bolsonaro, saiu um livro impactante chamado “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. O livro descreve o cenário ridículo que hoje se confirmou com a prisão do ex‑presidente. O livro denuncia que Jair Bolsonaro sofreu uma perseguição política organizada, com instituições, mídia e grupos progressistas tentando derrubar seu governo e calar o movimento conservador que crescia no país. Ele ainda prevê como tudo vai terminar. Hoje, o livro virou um documento histórico, um protesto contra a censura e contra o que eles chamam de “sistema”.
Trump já tem novos “alvos” de sanções
Esta semana o governo Trump aumentou a pressão sobre as big techs, mandando os consulados recusarem vistos H‑1B para quem trabalha com moderação de conteúdo, algo que o Partido Republicano vê como risco à liberdade de expressão. As grandes empresas de tecnologia usam o visto H‑1B para trazer profissionais qualificados de fora. Segundo mensagens internas que o Washington Post e a Reuters divulgaram, um candidato perde o direito ao visto se já trabalhou em moderação exigida por governos estrangeiros, seguiu políticas que o Partido Republicano chama de “contra a liberdade de expressão”, ou atuou em checagem de fatos, combate à desinformação ou tarefas parecidas. Trump colocou a defesa da liberdade de expressão no centro da política externa, atacando constantemente medidas europeias que, segundo Washington, silenciam vozes conservadoras. Um memorando de 2 de dezembro pede que os consulados verifiquem currículos e perfis no LinkedIn dos candidatos e de seus dependentes, procurando indícios de trabalho em desinformação, checagem de fatos, moderação, compliance ou segurança na internet. Se encontrarem sinais de que a pessoa participou de censura de expressão protegida, o visto será negado conforme a lei de imigração. A regra vale para qualquer visto e chega junto com um endurecimento geral da política migratória: agora o H‑1B custa US$ 100 mil e, a partir de 15 de dezembro, todos os solicitantes precisam ter perfis públicos nas redes sociais. Quando questionado, o Departamento de Estado disse que não vai comentar vazamentos e reforçou que estrangeiros que vêm aos EUA para censurar americanos não terão visto. As big techs ainda são as maiores usuárias do H‑1B, recebendo profissionais principalmente da Índia, China e Canadá.
Vaza a reação dentro do Planalto com o surgimento do nome de Flávio
Quando ficou claro que Jair Bolsonaro vai colocar Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato à Presidência em 2026, os ministros do governo Lula reagiram na hora. Os ministros de alto nível acharam que escolher Flávio abre mais espaço para a reeleição do petista, muito mais do que se a corrida fosse contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em off, um ministro do PT que tem peso nas negociações políticas disse que colocar Flávio vai dividir ainda mais a centro‑direita, setor que o Centrão ainda prefere Tarcísio. Ele comentou: Renan Filho, ministro dos Transportes (MDB), disse que nada disso surpreendeu, mas admitiu que o mercado financeiro ficou frustrado com a notícia. Ele ainda acrescentou que quem será o adversário não muda muito a corrida de 2026, porque, na visão dele, tudo gira em torno de Lula. Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário (PT), ressaltou que os investidores reagiram de imediato ao nome de Flávio. Os petistas já começaram a perder a cabeça com a presença de Flávio…
Gigante da tecnologia promove demissão em massa
A Apple anunciou que vai demitir funcionários da área de vendas como parte de uma reestruturação interna. Embora não tenha divulgado números, a Bloomberg indica que dezenas de cargos serão eliminados. A empresa disse que o corte atinge toda a equipe de vendas, mas afeta principalmente os gerentes de contas que cuidam de grandes clientes e as equipes que organizam os centros de briefing para reuniões oficiais. Entre os dispensados, há quem trabalhe na Apple há mais de 20 anos, mostrando que a medida chega até os funcionários mais antigos. A Apple explicou o motivo dos cortes em um comunicado à imprensa. A empresa ainda afirmou que continua contratando e que quem foi demitido pode concorrer a novas vagas. A notícia pegou os funcionários de surpresa, ainda mais porque a Apple está quase alcançando US$ 140 bilhões em vendas no último trimestre. A divisão de vendas responde ao CEO Tim Cook e é chefiada pelo vice‑presidente global de vendas, Mike Fenger.