Herman Benjamin, presidente do STJ, disse que a PF está investigando um esquema de venda de decisões judiciais que pode envolver crime organizado. Ele contou isso em entrevista ao Poder360. Com 68 anos, Benjamin explicou que a troca frequente de servidores entre gabinetes – o que ele chama de “nomadismo” – pode estar ligada ao esquema criminoso. Ele acrescentou que, até a investigação, essa rotatividade de servidores era vista como algo normal no STJ. Benjamin ressaltou que, ao contrário, seu gabinete tem uma equipe fixa. Para Herman Benjamin, a investigação foi um “choque de realidade”. Ele contou que, até então, o tribunal vivia numa ilusão de ser diferente de todas as outras instituições, brasileiras ou estrangeiras. Benjamin lembrou que o STJ tem mais de 5 mil servidores e, como qualquer grande órgão, há alguns que não seguem os padrões éticos exigidos. Ele disse que seria ilusório achar que todos são perfeitos. Ele garantiu que os ministros vão investigar tudo até o fim. A Polícia Federal lançou a Operação Sisamnes em novembro de 2024, mirando um grupo que vendia decisões antecipadas do STJ. Em setembro, um assessor do tribunal foi demitido por causa das investigações.
Wagner Moura passa vergonha ao ser ignorado por revista internacional
Wagner Moura apareceu em programas americanos e já era cotado para o Oscar de 2026, mas a Variety – uma das revistas mais poderosas do mundo do entretenimento – não o mencionou. Ele ficou de fora da série Actors on Actors, que serve de vitrine para quem corre ao Oscar, e isso gerou muita indignação nas redes sociais brasileiras. O programa junta pares de atores que são favoritos na temporada e costuma gerar muito burburinho. Na lista que acabou de sair, constam grandes nomes como Leonardo DiCaprio, Michael B. Jordan, Jeremy Allen White, Jesse Plemons, Ethan Hawke e Oscar Isaac – todos concorrendo ao Oscar masculino. Logo perceberam que Moura não estava na lista. Nos comentários das matérias da Variety, a maioria dos internautas, que são brasileiros, criticou a exclusão, exigiu explicações e afirmou que o ator tinha o direito de ser convidado. Quem quer o Oscar tem que se fazer notar, aparecer em eventos certos e circular entre quem tem poder no meio. Por isso, na terça‑feira (2) Moura foi ao desfile da Chanel em Nova Iorque, tentando ganhar mais espaço em Hollywood. Lá, ele bateu um papo rápido com o diretor Martin Scorsese, e o vídeo do encontro virou assunto nas redes durante a semana. Com certeza, essa jogada vai deixar muita gente sem dormir.
Decisão sobre impeachment racha o STF e Gilmar corre sério risco de derrota no plenário
O STF está dividido sobre a medida de Gilmar Mendes que limitou pedidos de impeachment contra seus próprios ministros. Quatro magistrados já se mostraram insatisfeitos. A votação acontecerá em plenário virtual na sexta‑feira, dia 12. Gilmar não avisou os colegas antes de anunciar a medida, e isso irritou parte do tribunal. Além dos quatro que já se opõem, três ministros ainda estudam outras opções, o que pode levar à derrota de Gilmar no plenário. Na sexta‑feira, 5, o senador Weverton Rocha (PDT‑MA) lançou um relatório que cede em alguns pontos ao STF, mas não garante a mesma proteção que a decisão de Gilmar deu. A maioria dos ministros acha que a Lei 1.079/50, que está no país há mais de 70 anos, tornou muito fácil abrir processos de impeachment contra eles. A crescente polarização política também fez esses pedidos crescerem nos últimos tempos. Em um evento em Brasília, na quinta‑feira (4), Gilmar Mendes disse que seria “possível e recomendável” que o Congresso aprovasse nova lei sobre impeachment. O ministro Flávio Dino, por outro lado, esperava que “esse julgamento empurrasse o Congresso a legislar” sobre o tema. Edson Fachin, presidente do STF, começou a conversar com Davi Alcolumbre, presidente do Senado (União Brasil‑AP), para acalmar as tensões entre as instituições. Nas conversas, eles já cogitam colocar no voto uma nova lei sobre impeachment de autoridades. Em setembro de 2025, a Associação dos Magistrados Brasileiros e o partido Solidariedade levaram ao STF duas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental. Elas questionam se as regras de impeachment são compatíveis com a Constituição de 1988. Os autores das ações afirmam que a Lei de Impeachment, ao permitir que o Senado processe ministros do STF, viola princípios da Constituição que estão em vigor desde a sua promulgação. Otto Alencar (PSD‑BA), chefe da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, garante que o projeto não vai enfrentar o STF e que a votação só deve acontecer em 2026. Senadores aliados a Jair Bolsonaro (PL) pedem o impeachment de Alexandre de Moraes. Eles contam que, nas eleições de 2026, vão eleger deputados e senadores suficientes para tirar o ministro do cargo. Esse clima de divisão pode manchar a imagem de unidade que o STF cultivou durante o governo Bolsonaro. Na semana que se seguiu à decisão, os ministros não falaram sobre impeachment em público. Nem nas sessões nem nos bate‑papos na sala de lanches ao lado do plenário o assunto foi mencionado.
Presidente do PT faz comentários sobre a postura de Michelle e causa incômodo na militância
No sábado (6), no Palácio do Trabalhador, no centro de São Paulo, o deputado federal Kiko Celeguim, presidente do PT em São Paulo, citou a ex‑primeira‑dama Michelle Bolsonaro na abertura do encontro de mulheres do partido. A referência gerou protestos da militância. Ele aproveitou o discurso para falar da nomeação de Flávio Bolsonaro, senador do PL‑RJ, como candidato à presidência pelo ex‑presidente Jair Bolsonaro, e ligou a decisão ao tema de gênero na política de direita. Quando citou a presidente do PL Mulher, a maioria das presentes ficou incomodada e chegou a interromper o deputado. Nos grupos de WhatsApp, petistas reclamaram que o assunto não tinha cabimento em um encontro de mulheres do partido. Celeguim rebateu as críticas, dizendo que não defendeu Michelle e que só uma pessoa, entre cerca de 400 militantes, se opôs ao que ele disse. Ele explicou que a referência vem de uma crítica recente de Michelle à tentativa do PL de se aproximar de Ciro Gomes, do PSDB, no Ceará. Para fechar, o líder do PT em São Paulo culpou a intolerância de parte da militância pelas reações.
URGENTE: China trava radar em caças japoneses e gera mais um motivo de tensão no mundo
Segundo o Ministério da Defesa japonês, neste domingo (7), aviões de guerra da China bloquearam o radar de caças japoneses nas proximidades de Okinawa. O fato aconteceu num clima de tensão crescente entre China e Japão, depois que Tóquio falou em defender militarmente Taiwan. O ministro da Defesa, Shinkiro Koizumi, disse que o governo enviou um forte protesto às autoridades chinesas. Tudo isso vem depois da primeira‑ministra Sanae Takaichi, que em novembro sugeriu que o Japão poderia intervir militarmente se a China atacar Taiwan. Koizumi contou que um caça J‑15, que saiu do porta‑aviões chinês Liaoning, bloqueou intermitente o radar de um F‑15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão. O caça japonês foi acionado porque o avião chinês entrou no espaço aéreo do Japão. Duas horas depois, outro J‑15 chinês fez a mesma manobra, atrapalhando o radar de um segundo caça japonês. Koizumi chamou a ação de perigosa e extremamente lamentável e pediu a Pequim que não repita esse tipo de atitude. Especialistas em defesa aérea dizem que o radar de caças serve para identificar alvos em combate e também para missões de busca e resgate. Desde que Tóquio mostrou que pode defender Taiwan militarmente se a China atacar, a relação entre Japão e China só piorou, e Pequim vê isso como interferência nos seus assuntos internos.
Toffoli viajou em avião privado com advogado do caso Master para ver o Palmeiras perder para o Flamengo em Lima
No Brasil, o caos domina. Quem está no topo faz o que quiser, sem nenhum pudor, e não se importam nem um pouco com a opinião do povo. Lauro Jardim publicou, neste domingo, uma nota no O Globo que mostra essa realidade que antes parecia impossível. Só conseguimos continuar graças ao apoio dos nossos assinantes e parceiros. Se quiser nos ajudar, torne‑se assinante: você terá acesso ao primeiro podcast conservador do país e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os “assuntos proibidos” no Brasil.
Apresentador “lacrador” que discutiu com Bolsonaro e “apanhou” de Nikolas deixa emissora
André Marinho usou as redes sociais para dizer que saiu da Jovem Pan. Ele explicou que quer mudar de rumo e vai se dedicar totalmente a novos projetos, como produções fora do país e várias entrevistas. O apresentador, que gosta de “lacrar”, contou que vai voltar com o André Marinho Live! no YouTube e também com o humorístico Sem Limites. A emissora Jovem Pan afirmou que a saída foi decisão pessoal de Marinho. Vale lembrar a confusão que Marinho teve ao vivo ao entrevistar o presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda levou uma bronca de Nikolas Ferreira. Confira.
Moraes “cerceia” a defesa de Filipe Martins e exerce “tutela indevida da advocacia” na véspera do julgamento
Na sexta‑feira (5), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, recusou os slides que a defesa de Filipe Martins, antigo assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL), havia preparado. Esses slides deveriam ser mostrados no julgamento do núcleo 2 da investigação da tentativa de golpe, marcado para terça‑feira (9). No sábado (6), os advogados de Martins receberam a notificação. Moraes julgou o material “parcialmente impertinente” e deu até as 15h de segunda‑feira (8) para que a defesa entregue uma versão que esteja dentro da lei. Moraes explicou que a apresentação trazia “documentos e imagens que não constam dos autos e não têm relação com o objeto” do caso. Os advogados de Filipe Martins reagiram em nota à imprensa, chamando a medida de “tutela indevida da advocacia”. Eles disseram que vão recorrer à OAB e vão reenviar o material original. A ordem não proíbe o uso de recursos visuais no julgamento; ela só exige que a defesa apresente um novo material que cumpra as regras. Ao contrário do que fez com Martins, Moraes liberou os materiais audiovisuais das defesas de outros acusados. Os slides de Mário Fernandes e de Marília Ferreira de Alencar foram aceitos para as falas finais. A decisão saiu a apenas quatro dias do início do julgamento do grupo que a acusação diz ter planejado o golpe.
Milei surpreende novamente e apresenta os “anjos da guarda” da Argentina
Javier Milei, presidente da Argentina, chamou de “anjos da guarda” os seis caças F‑16 que a Argentina comprou da Dinamarca para reforçar as Forças Armadas. No ano passado, o país comprou 24 F‑16 por aproximadamente US$ 300 milhões (R$ 1,8 bilhão na época). O governo Milei disse que esse negócio é a maior compra militar dos últimos 50 anos da história da Argentina. Para fechar a cerimônia, Milei entrou em um dos F‑16. Antes de chegar ao centro, as aeronaves voaram bem baixas sobre pontos famosos de Buenos Aires, como a Casa Rosada e o Obelisco.
Empresária, esposa de parlamentar, sem habilitação, atropela e mata idosa
A polícia civil do Rio está investigando Gabriela Castellani Pinto, empresária de Niterói, pelo atropelamento de Solange Therezinha de Almeida e Albuquerque Azevedo Marques, 89 anos, em Icaraí, zona sul da cidade, na tarde de quinta‑feira (4). Gabriela teria dirigido o carro sem habilitação e a idosa morreu no local, vítima de traumatismo craniano. Segundo quem viu, Solange cruzava a faixa de pedestres quando foi atingida. Nas redes, vídeos mostram a gente batendo no vidro do carro de Gabriela, que ficou estacionado no acostamento até a ambulância chegar. Gabriela é esposa de Luiz Carlos Gallo, secretário municipal de Esporte e Lazer e vereador com nove mandatos em Niterói. No Instagram, ela se apresenta como dona de um salão de beleza que fica a poucos metros da rua onde o acidente aconteceu. O carro bateu no cruzamento da Rua Lopes Trovão com a Rua Ator Paulo Gustavo, duas das ruas mais cheias de Icaraí. Pedestres costumam ser muitos ali, ainda mais em dezembro, quando as compras de Natal aumentam. A 77ª DP (Icaraí) trata o caso como homicídio culposo, agravado por Gabriela dirigir sem habilitação e por ter atingido a vítima na faixa de pedestres. Os peritos já fizeram a vistoria no local e pediram as gravações das câmeras da área. Ainda vão acontecer novas diligências para esclarecer como tudo aconteceu.