O governo já admite que Jorge Messias dificilmente conseguirá os 41 votos que o Senado exige para ser aprovado. Se isso acontecer, Lula já tem um “plano B” preparado. O plano B seria colocar a atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, no cargo. Assim, Lula tentaria, de uma vez, garantir a indicação e ainda usar a defesa da presença feminina no Tribunal. No Senado, Simone quase não enfrentaria resistência para ser aprovada. Mas o PT não conhece Simone. Se ela chegar ao STF, vai se afastar de Lula e adotar postura independente. Na verdade, Simone sempre foi inimiga do PT; hoje ocupa o cargo só por conveniência. Até pouco tempo atrás, o marido dela comandava a Casa Civil de Eduardo Riedel, governador bolsonarista. Além disso, Simone foi duas vezes vice‑governadora ao lado de André Puccinelli, que é um dos maiores opositores do PT no Mato‑Grosso do Sul.
Michelle bate em 2 com uma pancada só
Michelle Bolsonaro tem superado o que se esperava dela. Ela recusou fechar aliança com Ciro Gomes no Ceará. O mesmo Ciro, que se vangloria de ter tirado a elegibilidade do presidente Bolsonaro no TSE, acabou apoiando o senador Girão. Michelle também não deu apoio a Eduardo Paes, candidato ao governo do Rio de Janeiro. Paes é aliado do morto e do condenado‑livre a mais de 300 anos de prisão. Palmas para Michelle. Bravo!
Ministro do STM se intromete na CPMI do INSS para livrar o irmão
O ministro Francisco Joseli Parente Camelo, que é vice‑presidente do STM, mandou uma petição ao senador Carlos Viana, presidente da CPMI do INSS, pedindo que seu irmão, Francisco Joseni, não seja chamado. Ele fez isso depois que a imprensa mostrou que o irmão recebeu dinheiro. Tudo saiu à luz quando Andreza Matais e André Shalders, do Metrópoles, publicaram que Francisco Joseni recebeu cerca de R$ 731 mil de José Lins de Alencar Neto e da AAPEN Processamento de Dados Cadastrais. Os dois já estão no encalço da investigação da “Farra do INSS”. Na sua petição, o ministro afirma que o dinheiro vem de forma legal: da venda de um apartamento em Fortaleza, na Rua Padre Frota, 253, bairro Monte Castelo. O papel mostra que a venda foi fechada em 19 de novembro de 2024, com Francisco Joseni vendendo e José Lins de Alencar Neto comprando, por R$ 770 mil. O dinheiro chegou em três vezes. A primeira, R$ 346.500, foi enviada em 8 de outubro de 2024 pela AAPEN. A segunda, R$ 385.000, veio em 5 de novembro, direto do José Lins de Alencar Neto. A terceira parcela, R$ 38.500, foi paga à MGSN NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS em 8 de outubro, como taxa de corretagem. No total, as contas de Francisco Joseni receberam R$ 731.500. Ele diz que a venda foi feita como qualquer outra: contrato de corretagem, anúncio público. Também garante que seu irmão e o comprador nunca se conheceram antes e não criaram amizade depois da compra. Francisco Joseli acredita que, com a petição e a escritura do imóvel, não há razão para chamar seu irmão a depor na CPMI.
Caso Ciro Gomes serve com um grande aprendizado e marca firme posição de Michelle
Depois das brigas, todo mundo precisou recuar, confirmar que está unido e definir um objetivo comum. O próximo passo é lutar pela anistia e manter a meta de libertar Jair Bolsonaro. O caso serviu de lição. Não podemos contar tudo o que ocorreu, mas ficou claro que a liderança no bolsonarismo tem limites. Até março ainda vão surgir confusões, e Michelle deixou bem claro que não vai ficar só de espectadora.
Com 2 meses de atraso a incompetente PF do Lula descobre como Ramagem deixou o Brasil
É chocante ver a Polícia Federal, que hoje trabalha para o governo de Lula, tão incapaz. Só agora a PF de Lula percebeu que o deputado Alexandre Ramagem (PL‑RJ) fugiu do país, atravessando a fronteira com a Guiana em Bonfim, Roraima, perto da cidade de Lethem. Ramagem está nos EUA. Ele saiu do Brasil por terra, entrou na Guiana e de lá pegou um voo para os Estados Unidos, onde se refugia porque o governo o persegue. Em 9 de setembro, Ramagem saiu do Rio de Janeiro com destino a Boa Vista, capital de Roraima. A investigação mostrou que, depois de chegar a Roraima, ele pegou a estrada até Bonfim, cruzou o rio que separa o Brasil da Guiana e chegou aos EUA. Curiosamente, o cruzamento aconteceu no mesmo dia em que o ministro Moraes votou para condenar o deputado.
O legado de Jair Bolsonaro nas mãos de Michelle
Não vejo nenhum conservador que realmente queira acabar com Lula e o sistema e ainda considere trocar o apoio a Michelle Bolsonaro por acordos com corruptos como Ciro Gomes ou Valdemar Costa Neto. Nem por outra ‘liderança’ criada pela chamada ‘direita permitida’. Acreditar que essas negociações sujas do centrão vão trazer algo bom é pura estupidez. Além disso, mudar Lula por qualquer candidato de Valdemar, Kassab ou companhia não traz mudança nenhuma ao Brasil. O Brasil já tem gente demais de mentira sustentando esse sistema podre. https://www.marcoangeli.com.br – artista plástico, publicitário e diretor de criação.
No plenário da Câmara, sentença de Moraes é desmoralizada e Zambelli sai favorecida
Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça, na terça‑feira (2), o relator do processo que pode tirar a deputada Carla Zambelli do cargo deu um parecer que vai contra a ordem do STF. O deputado Diego Garcia, do PL Republicanos, disse que não há provas claras de que a deputada tenha participado do hack ao site do CNJ. Ele ainda contestou a base da condenação, afirmando que só viu parte dos documentos porque o ministro Alexandre de Moraes, que cuida do caso no STF, recusou seus pedidos de acesso. Garcia apontou que a condenação se sustentou apenas no depoimento de Walter Delgatti, o hacker que teria feito a invasão, e destacou que Delgatti mudou o que contou em várias ocasiões. Essas falhas podem ajudar Carla Zambelli a conseguir asilo político na Itália. O voto do relator mostra, sem dúvida, que ela está sendo perseguida e injustiçada.
Humorista que denunciou Otávio Mesquita por estupro sofre derrota
Nesta terça (2), o Ministério Público de São Paulo decidiu fechar o inquérito que investigava a acusação de estupro feita pela humorista e empresária Juliana Oliveira contra o apresentador Otávio Mesquita. A Procuradoria‑Geral de Justiça também encerrou a tramitação do caso depois que a vítima recorreu. A defesa de Otávio, em comunicado, celebrou a decisão favorável. Juliana contou em março, ao levar a denúncia ao Ministério Público, que Mesquita a forçou a sofrer “atos libidinosos com uso de força física” enquanto ela era assistente de palco no programa The Noite, do SBT, com mais de cem pessoas assistindo ao vivo no estúdio.
Humorista que denunciou Otávio Mesquita por estupro sofre derrota
Nesta terça (2), o Ministério Público de São Paulo fechou o inquérito que investigava a acusação de estupro feita pela humorista e empresária Juliana Oliveira contra o apresentador Otávio Mesquita. A Procuradoria‑Geral de Justiça também encerrou a investigação depois que a vítima recorreu. A defesa de Otávio, em nota, celebrou a decisão. Em março, Juliana entregou ao Ministério Público a denúncia dizendo que Mesquita a forçou a ter “atos libidinosos com uso de força física” enquanto ela era assistente de palco no The Noite, do SBT, com mais de cem pessoas assistindo no estúdio.
Jornalista militante que chamou Laurinha de “puta” finalmente é condenada
A jornalista Bárbara Gancia foi sentenciada a três meses e trinta dias de prisão por injúria contra Laurinha Bolsonaro, filha de Michelle e do ex‑presidente Jair Bolsonaro. Além da prisão, a decisão impôs multa de dez salários mínimos e indenização de R$ 10 mil. O juiz chegou a esse ponto porque a jornalista, ao criticar o presidente por um caso envolvendo adolescentes venezuelanas, usou as redes sociais para chamar Laurinha de “p…”. Ela ainda escreveu que, ‘para bolsonarista imbrochável como o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma p…’. Michelle Bolsonaro, que era primeira‑dama na época, respondeu na mesma hora ao post, declarando que… O advogado João Henrique N. de Freitas, que defendeu o caso, escreveu no Twitter que a condenação mostra o empenho e a necessidade de responsabilizar quem ataca menores.